terça-feira, 15 de setembro de 2009


Sonhos haviam

Mas foram desfeitos



Como aquela cama

Agora desfeita e vazia...



Luzes sempre se acendem

Umas iluminam

Outras por vezes cegam



É a rotina...

Célere

Célebre

O tempo



E o anonimato...

Raios que ofuscam

Homens desconhecidos

Mulheres pintadas

Umas putas outras beatas...



E o tempo vai passando

Os sonhos morrendo na apatia

Lençóis queimados



Eras tu quem mentia...

Restou a saudade

Uma realidade desconfortável

Porém acolhedora...

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